Vinho e saúde
Há
muitas evidencias que mostram que o vinho era utilizado pelo homem como produto
medicinal. Registros antigos mostram que respeitáveis civilizações do mundo ocidental
como os gregos, os romanos e os egípcios, assim como do mundo oriental, a
exemplo os hindus, que tiraram proveito do vinho com remédio para o corpo e
para a alma. Vários pesquisadores vêm atribuem várias propriedades medicinais
ao vinho, como ação sobre o sistema cardiovascular.
Papiros datados de 1.500 A.C relatam
o uso de vinho no tratamento contra constipação, epilepsia, indigestão, asma e
até a depressão. Hipócrates, o pai da medicina, usava a bebida no tratamento da
desnutrição, como purgativo, antitérmico, antisséptico e a famosa depressão. Outros
famosos médicos de um tempo longínquos ao nosso como Galeno, Celso e Avicena
também conheciam e aplicavam os benefícios da bebida dos deuses.
O vinho é constituído por água, álcoois,
ácidos orgânicos, açúcares, compostos fenólicos, aldeídos, ésteres, vitaminas,
aminoácidos, sais minerais e claro, conservantes. Não é atoa que em países como
Itália, Portugal, França, Espanha, Chile, Argentina entre outros, é considerado
como alimento. A uva Vitis vinífera é
a mais rica em elementos necessários a elaboração de um vinho de qualidade.
O novo conceito de alimentos funcionais,
onde o poder de cura e prevenção de doenças com uso de alguns alimentos, trouxe
para a medicina recursos mais baratos. Tendo a uva e o vinho excelente ação no
combate aos radicais livres, estes em excesso são agentes causais do envelhecimento
precoce, das doenças degenerativas, do enfraquecimento do sistema imunológico,
etc.
O paradoxo francês
Um fato que ganhou notoriedade foi o
paradoxo francês, conhecido desde 1987, onde a população da França que apesar
de terem uma alimentação rica em gordura, fator de risco para enfarte, tendo
pressão arterial alta, níveis elevados de colesterol no sangue e hábito de
fumar, apesar de tudo isso, os franceses consumiam e continuam a consumir vinho
regularmente. No entanto o índice de mortes por doenças coronarianas era
relativamente pequeno, esse fato deixou muitos estudioso curiosos por acharem
contraditório.
Essa contradição levou pesquisadores
a tentarem desvendar qual era o mistério por trás deste fenômeno dos franceses,
e logo foi atribuído ao vinho o baixo índice de mortalidade.
O vinho e o álcool
O vinho é o produto da uva sã,
fresca e madura, contendo geralmente 7 a 14% de álcool na sua composição. Por ter
álcool na composição surge a contradição de que como poderia ser benéfico à
saúde? E o alcoolismo? Profissionais de saúde estudiosos sobre o assunto dizem
que o álcool é prejudicial em excesso, mas, em pequenas quantidades ajuda.
Vejamos que em países como França,
Espanha e Itália, onde o vinho é consumido regularmente, o índice de alcoolismo
é inferior àqueles onde o consumo de cerveja e bebidas destiladas, é superior. O
álcool, além de atuar na conservação do vinho, em pequenas doses auxiliam na
assimilação de nutrientes e dos componentes benéficos da bebida.
É importe lembrar, que o excesso de
vinho não lhes trará bons resultados, é uma bebida alcoólica, podendo o abuso
de álcool atrapalhar na assimilação dos compostos benéficos, o ideal é uma ou
duas taças as refeições diárias. Para quem não pode tomar o vinho, seja por
motivos religiosos, ou qualquer outro, as crianças e adolescentes, o suco de
uva tinta de boa qualidade pode trazer resultados próximos.
O milagre do vinho!
Por
passar por um longo período de maceração, o vinho tinto torna-se mais complexo
que a uva, além dos componentes da própria, acrescenta durante a sua
fermentação e período evolutivo na própria garrafa, muitas outras substâncias.
O
Dr. Marcio Bomtempo em seu livro “A Saúde da Água para o Vinho” relata que o consumo
moderado de vinho pode trazer uma série de benefícios como: 20% menos chance de
ter câncer de qualquer tipo; menor incidência de osteoporose; inibir até 80% o
crescimento do vírus HIV; melhor digestão; ação anti-inflamatória; ação preventiva
e curativa na placa e cárie dentária; melhora a consistência, elasticidade,
hidratação e microcirculação da pele; diminuição da taxa do mau colesterol e
aumento das taxas do bom colesterol; preventivo da úlcera no estômago.
Ja era apreciador de vinho devido ter participado da elaboração de muitos, agora sabendo dos benefícios à saúde serei apreciador assíduo.
ResponderExcluirMuito bem!
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